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Maturidade, comprometimento e produtividade no trabalho

É comprovado que funcionários comprometidos com trabalho, apresentam melhores rendimentos. Qual a razão da baixa produtividade? Para o médico psiquiatra Ítalo Marsili e o especialista em Gestão Corporativa e Recursos Humanos, Henrique Grolla Vido, a maturidade é determinante para que o colaborador internalize o propósito de ajudar e agregar. Eles defendem que pessoas maduras trabalham melhor. Confira a entrevista!

ÍTALO: Não há como negar que as principais causas da baixa produtividade estão associadas à conduta comportamental do funcionário, e não necessariamente à complexidade das suas tarefas. Quem não consegue lidar com seus próprios dramas interiores terá pouca desenvoltura no cumprimento de seus deveres, mesmo os mais simples. A imaturidade é o que está por trás da falta de compromisso.

De que forma a pandemia influenciou na maneira de trabalho de grandes empresas?

ÍTALO: Se olharmos os aspectos negativos, a pandemia aumentou significativamente o número de trabalhadores com algum tipo de prejuízo na sua estabilidade emocional e psicológica, o que, sem sombra de dúvida, levou a um baixo rendimento nas empresas.

Qual a importância da maturidade dos funcionários em minha empresa?

ÍTALO:  O modo como os funcionários lidam com a pressão externa, bem como a empatia e a escuta ativa no trabalho em equipe, é decisivo para a produtividade da empresa. Se os membros da equipe não conseguem lidar com suas próprias emoções e dilemas pessoais, como conseguirão lidar com as demandas empresariais que, via de regra, são mais exigentes?

Grandes empresas chegaram à conclusão de que o trunfo das equipes de alta performance não é a pressão por resultados, mas a segurança psicológica. Naturalmente, é impossível que o elemento segurança coexista com irresponsabilidade, imaturidade e instabilidade emocional.

Vendo a necessidade de transformar pessoas, como há muito tempo você trabalha, surgiu o Guerrilha Way Company. O que é?

ÍTALO: É isso mesmo, é dessa intuição inicial, de que o amadurecimento da personalidade tem impactos significativos sobre a capacidade de trabalho dos indivíduos, que nasceu o Guerrilha Way Company, um programa de assinatura digital com foco no desenvolvimento pessoal aplicado ao ambiente corporativo. O objetivo do programa é tornar os membros da empresa mais maduros, reduzindo a incidência dos problemas mais comuns ao ambiente laboral.

Como GWCO pode mudar o comportamento das pessoas no meio corporativo?

HENRIQUE: Nada pior para a saúde empresarial do que um ambiente laboral de reclamação, negação de responsabilidades e negligência com as funções. Em circunstâncias assim, mesmo os melhores funcionários tendem a reduzir sua capacidade produtiva, gerando um efeito em cascata no qual cada funcionário passa a produzir muito abaixo de seu potencial. Baixos níveis de produtividade laboral resultam em menor lucratividade para a empresa.

Equipes mais maduras e comprometidas são capazes de alcançar resultados maiores. Assim, o GWCO pretende melhorar a performance financeira da empresa ao tratar do assunto mais sensível ao ambiente laboral: a maturidade dos colaboradores.

Quais são os resultados do GWCO na minha empresa?

HENRIQUE: O resultado mais patente é a evolução no nível de maturidade da sua equipe, decorrente mesmo da leitura e da prática dos exercícios semanais propostos no GWCO. A consequência natural desse amadurecimento é a melhora na conduta dos colaboradores diante de suas próprias responsabilidades e desafios da função.

A qualidade de vida também é fundamental, como o método GWCO enxerga a relação do pessoal e profissional?

HENRIQUE: O filósofo espanhol José Ortega nos presenteou com um verdadeiro “mantra” e que nos dá uma perspectiva completamente enriquecedora.

Ele nos diz: “Eu sou eu e minha circunstância, e se não salvo a ela, não me salvo a mim”

Embora, a tal “qualidade de vida” tenha uma definição individualizada, de acordo com expectativas próprias de cada um, pra mim, ela só se alcança quando o indivíduo assume uma vida de verdade.

Através do GWCO, o profissional encontra a oportunidade de assumir seu papel, em qualquer circunstância, com maturidade, força, dando uma resposta à vida que não seja de desistência ou reclamação.

Fonte: https://feninjer.com.br/

vitimismo

O que é Vitimismo? Como abandonar essa postura?

“É como se a premissa cristã básica do livre arbítrio fosse negada, ou seja, já não tratamos os indivíduos, os cidadãos, como adultos responsáveis e cientes dos seus atos e capazes de escolher o rumo da própria vida; mas tratamos tais indivíduos como criancinhas indefesas”. Rodrigo Constantino

Para o escritor e jornalista Rodrigo Constantino, a cultura do vitimismo está impregnada nas relações sociais e na consciência do brasileiro médio. Descubra o que é vitimismo e como se livrar dele.

O que você vai encontrar nesta entrevista?

  1. O que é vitimismo?
  2. Quais as consequências do vitimismo?
  3. Como a cultura vitimista está presente na sociedade hoje?
  4. Como evitar o vitimismo?

O que é vitimismo?

O que significa ser vitimista

Segundo a definição do Dicionário Online Houaiss:

“Significado de Vitimismo:
Substantivo masculino
Sentimento de ser vítima; sensação de quem passa por algum tipo de opressão, maus-tratos, arbitrariedades, discriminação etc.
[Por Extensão] Percepção de quem tem sempre esse sentimento sobre o que lhe acontece.
[Pejorativo] Tendência a se vitimizar, a se fazer de vítima: país que não se responsabiliza por seus erros fica estagnado no seu próprio vitimismo.
Etimologia (origem da palavra vitimismo). A palavra vitimismo deriva da junção de vítima, e do sufixo -ismo.
Sinônimos de Vitimismo
Vitimismo é sinônimo de: coitadismo, autopiedade”
.

O vitimista é quem assume a postura de que as coisas lhe acontecem e ele nada pode fazer. É como um navio solto na tempestade, sendo empurrado pelas ondas e pelo vento, totalmente desgovernado e que nada pode fazer a respeito.

Para o vitimista, ele não é o agente das próprias ações nem da própria vida, mas apenas vítima passiva de um universo, de um governo, de uma sociedade, de um grupo ou de qualquer coisa que sempre contra ele conspira.

Sua vida é sempre narrada a partir do ponto de vista do que os outros fizeram ou que a circunstância permitiu.

O vitimista procura sempre terceirizar a culpa de tudo, isenta-se de qualquer responsabilidade diante de tudo que lhe ocorre.

  • O vitimismo é um vício que segue a lógica da máxima: “Fuja da dor, busque o prazer”. Saiba como combater isso no dia a dia.

Um exemplo disso é a pessoa que, ao ser reprovada na prova, alega que “o professor que quis me reprovar”.

Não foi ele que estudou pouco ou não se dedicou, é um agente externo que lhe quer prejudicar e deixar para baixo que sempre atua.

Outro caso é a pessoa que não conseguiu a vaga de emprego e, ao invés de reconhecer a superioridade de outro candidato, culpa o entrevistador que o não deixou confortável, seu curso que não lhe preparou adequadamente, a melhor condição financeira do adversário que era uma vantagem clara.

Tudo é culpa alheia, e as consequências dessa postura são várias.

Quais as consequências do vitimismo?

O vitimista foge da responsabilidade de ser autor de sua própria história. O constante padecimento e o prazer que ele nisso adquire, impedem-no de desenvolver uma personalidade forte e madura.

A história do vitimista é sempre contada desde o ponto de vista de alguém que sofre constantemente. Os padecimentos são constantes.

A pessoa se torna um pobre coitado, um injustiçado, que carrega remorso e rancor pelos sofrimentos constantes que a vida e as pessoas lhe impõem.

Completamente estagnado, é incapaz de reagir e tirar-se desta posição. O vitimista vive em plena letargia e inação.

Essa postura defensiva e introvertida é sinal claro de fraqueza, pois empobrece os sentidos e enfraquece a alma.

  • Saiba como não se abalar com as intempéries da vida, conheça a doutrina filosófica do Estoicismo.

Quando se assume o papel de vítima, perde-se a capacidade de reação. Na maioria das vezes, a percepção leva o sujeito a acreditar que a vida foi injusta — como se ela lhe devesse algo —, as suas forças vão sendo minadas e acaba desistindo.

Ao isentar-se da responsabilidade, o vitimista vive como se a vida lhe não pertencesse, terceirizando culpas e abdicando da capacidade de tomar nas mãos a matéria daquilo que lhe acontece e, com ela, forjar sua história concreta.

Deixa, assim, de construir sua própria personalidade, a única coisa que lhe pode dar força no mundo, e por isso sente-se cada vez mais fraco e incapaz.

A responsabilidade, para quem padece do vitimismo, nunca é dele.

Por fim, o vitimista é uma pessoa extremamente egocêntrica, vive falando de seus infortúnios, das injustiças de que é acometido e busca com isso chamar a atenção.

Em geral, vivem falando de si, lamentando e reclamando, o que leva ao afastamento das pessoas.

Para amadurecer, é preciso parar com o vitimismo, parar de colocar-se passivamente nas circunstâncias. O problema é que, hoje em dia, a sociedade estimula essa postura.

Como a cultura vitimista está presente na sociedade hoje?

A sociedade e o mundo hoje impõem um discurso vitimista, como se nada fosse culpa da pessoa, como se as coisas simplesmente acontecessem com ela, e tudo isso é um grande infortúnio.

Essa cultura é estimulada porque a transferência da responsabilidade gera um breve conforto psicológico.

Transfere-se a culpa para o outro, para a sociedade, para a mãe, para o pai, para o professor, porque é muito mais confortável colocar a culpa no outro.

Não encarar os próprios defeitos e falhas gera uma aceitação das coisas como estão, impedindo o desejo de mudança e evitando o desconforto que isto pode causar.

  • Conheça o Necrológio, o exercício de morte que te fará meditar na vida.

Para o jornalista e escritor Rodrigo Constantino:

“Sem dúvida alguma essa mentalidade que trata o indivíduo como uma vítimazinha, pobrezinho, que é alvo de injustiças de todo lado, dos ricos, do patrão, da sociedade, que é uma abstração; isso sem dúvida nenhuma está presente no Brasil desde sempre”.

E como identificar uma postura vitimista? Basta observar se há uma transferência da culpa, dos insucessos e dificuldades a um amigo, ao governo, aos políticos, a Deus, ou a uma circunstância qualquer.

E como fugir do vitimismo?

Como evitar o vitimismo?

Para virar a chave é preciso passar a assumir a responsabilidade de tudo que acontece na vida. Não terceirizar as culpas e nem continuar alimentando pensamentos de que “só comigo coisas ruins acontecem” ou que “o universo contra mim conspira”. Agindo assim, o máximo que poderá atrair é pena, quando não raiva ou antipatia.  Descubra como encontrar um sentido maior para sua vida com Viktor Frankl. Nem a prisão num campo de concentração fez o psicólogo assumir a postura de vítima.  Quais sinais demonstram que alguém é vitimista?  a dependência excessiva dos outros; a visão de que sempre é injustiçado; a ignorância quanto a seu verdadeiro potencial, suas qualidades e dons; a incapacidade de fazer autocrítica e, tampouco, de dar ouvidos às críticas de terceiros; a preguiça física, mental e emocional; o hábito de atribuir a má sorte a todos menos a si mesmo; o desinteresse por novos conhecimentos; a ausência de amor-próprio; a opção por viver se queixando de tudo e de todos; a propensão a ter sempre uma justificativa na ponta da língua para a inércia e para o comodismo; o repúdio inconsciente ao sucesso e aos bem-sucedidos; a negação das próprias competências; a autossabotagem quanto à excelência intelectual e emocional; a resistência à mudança; o ato de desqualificar as dificuldades do outro para justificar os próprios insucessos; o pessimismo; e a exposição desnecessária da própria miséria.  Oito dicas práticas para abandonar de vez o vitimismo:  assuma responsabilidades; entenda que todos têm problemas, passam por sofrimentos — muitas vezes sem nada terem feito para isso —, pelo simples fato de estarem vivos; nunca se faça de vítima para fazer chantagem; tenha paciência para aguardar o tempo de colher os frutos de seus esforços;  não guarde rancor; seja assertivo: fale a verdade e se permita falhar; comece ainda hoje a cultivar atitudes mais otimistas em relação à vida. Controle melhor seus pensamentos destrutivos e lamuriosos. crie o saudável hábito de perdoar.  Conheça 12 regras para uma vida cheia de sentido, segundo o renomado psiquiatra Jordan Peterson.  Comente e compartilhe. Quem você acha que vai gostar de ler sobre o que é vitimismo?  A Brasil Paralelo é uma empresa independente. Conheça nossas produções gratuitas. Todas foram feitas para resgatar os bons valores, ideias e sentimentos no coração de todos os brasileiros.

Para virar a chave é preciso passar a assumir a responsabilidade de tudo que acontece na vida. Não terceirizar as culpas e nem continuar alimentando pensamentos de que “só comigo coisas ruins acontecem” ou que “o universo contra mim conspira”. Agindo assim, o máximo que poderá atrair é pena, quando não raiva ou antipatia.

  • Descubra como encontrar um sentido maior para sua vida com Viktor Frankl. Nem a prisão num campo de concentração fez o psicólogo assumir a postura de vítima.

Quais sinais demonstram que alguém é vitimista?

  • a dependência excessiva dos outros;
  • a visão de que sempre é injustiçado;
  • a ignorância quanto a seu verdadeiro potencial, suas qualidades e dons;
  • a incapacidade de fazer autocrítica e, tampouco, de dar ouvidos às críticas de terceiros;
  • a preguiça física, mental e emocional;
  • o hábito de atribuir a má sorte a todos menos a si mesmo;
  • o desinteresse por novos conhecimentos;
  • a ausência de amor-próprio;
  • a opção por viver se queixando de tudo e de todos;
  • a propensão a ter sempre uma justificativa na ponta da língua para a inércia e para o comodismo;
  • o repúdio inconsciente ao sucesso e aos bem-sucedidos;
  • a negação das próprias competências;
  • a autossabotagem quanto à excelência intelectual e emocional;
  • a resistência à mudança;
  • o ato de desqualificar as dificuldades do outro para justificar os próprios insucessos;
  • o pessimismo;
  • e a exposição desnecessária da própria miséria.

Oito dicas práticas para abandonar de vez o vitimismo:

  1. assuma responsabilidades;
  2. entenda que todos têm problemas, passam por sofrimentos — muitas vezes sem nada terem feito para isso —, pelo simples fato de estarem vivos;
  3. nunca se faça de vítima para fazer chantagem;
  4. tenha paciência para aguardar o tempo de colher os frutos de seus esforços;
  5. não guarde rancor;
  6. seja assertivo: fale a verdade e se permita falhar;
  7. comece ainda hoje a cultivar atitudes mais otimistas em relação à vida. Controle melhor seus pensamentos destrutivos e lamuriosos.
  8. crie o saudável hábito de perdoar.
  • Conheça 12 regras para uma vida cheia de sentido, segundo o renomado psiquiatra Jordan Peterson.

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Fonte: Brasil Paralelo